O livro “Trekking ao Monte Roraima” de Evandro Torezan destaca o turismo de Roraima e é uma das obras que divulgam o potencial da cultura de Roraima para o mundo contribuindo para a formação de bibliografias a disposição da comunidade.
A obra, além de narrar uma jornada de aventura, explora as riquezas históricas e geográficas do Monte Roraima, uma das mais imponentes montanhas da América do Sul, localizada no Planalto das Guianas, na fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana.
O autor, conhecido como “Ser Pedalante”, compartilha sua experiência ao percorrer o trajeto a pé, destacando a natureza exuberante e os desafios físicos da caminhada, além das lendas e histórias que permeiam a região.
Outra publicação importante é o livro “Kalu Brasil – Da Aldeia para o Mundo”, lançado em dezembro, que reúne as receitas e memórias de Kalu Brasil, de 83 anos, e reflete sobre a história de Roraima.
Já o livro “Monte Roraima: a morada de Makunaima”, do escritor e fotógrafo Bruno Garmatz, apresenta mais de 450 fotografias, resultado de quatro anos de pesquisa sobre a cultura, o turismo e as paisagens de Roraima.
Essas obras têm um grande potencial para impulsionar o turismo em Roraima, promovendo o estado como destino turístico e fomentando a valorização de sua cultura. Segundo Bruno Muniz de Brito, diretor do Detur (Departamento de Turismo) da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), iniciativas como essas são essenciais para divulgar as belezas locais, atraindo visitantes de diferentes partes do mundo.
“Essas obras se somam a diversas outras disponíveis em nossa hemeroteca, que dispõe de monografias, dissertações e teses sobre a atividade turística local”, disse o diretor.
Hemeroteca do Detur
A Hemeroteca Antônio Tolrino Veras, do Detur, também dispõe de outros materiais, como monografias, dissertações e teses, que contribuem para a compreensão e promoção do turismo local. O acervo pode ser acessado aqui.
A Hemeroteca reúne estudos sobre diversos aspectos do turismo em Roraima, como o trabalho da Dra. Ana Sibelônia Saldanha Veras, que aborda a sustentabilidade do geoturismo na Amazônia Setentrional, com foco no município de Mucajaí. Outro estudo relevante é da pesquisadora Dayana Soares Araújo Paes, que analisou os saberes ancestrais das ceramistas Macuxi da comunidade Raposa 1, em Normandia, e o papel cultural do barro na região.
A pesquisadora estudou os processos e saberes ancestrais das ceramistas Macuxi que vivem em Boa Vista e na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, por meio de um trabalho de campo etnográfico, no qual passou a conviver durante alguns períodos na Comunidade Indígena Raposa I, participando de ações voltadas para a produção cerâmica e momentos de festividade, como o Festival das Panelas de Barro.
Fonte: Secom